"Ser uma romântica significa que você sempre vê o que é bonito. O que é bom. Você não quer ver a verdade desagradável das coisas. Acredita que tudo vai ficar bem."
June perde aquele que a compreendeu, seu tio Finn, para aids em uma época que o preconceito era maior ainda, sendo ele um renomado pintor, um de seus últimos atos é pintar um quadro das irmãs June e Greta.
Ela é uma garota tímida e solitária, que se vê sem amigos e que vê sua vida tornar-se sem sentido após essa perda.
Porém Finn deixa algumas lembranças para ela e uma delas é o recado para cuidar de um amigo especial até então desconhecido para a menina, Toby era o namorado dele e não tinha mais ninguém no mundo, todos o julgam como culpado por Finn ter contraído o vírus.
No começo ela se vê relutante, mas curiosa e não podendo negar a um pedido de seu tio ela aceita.
Uma nova relação se desenvolve com esses dois improváveis e uma história de amor, arte, compaixão e autoconhecimento acontece.
Ganhei esse livro e não sabia nada sobre ele até ler, inicialmente tive receio quanto a ele por ser um livro grandinho e a capa e título não terem me chamado atenção, mas decidi ler e que surpresa foi, apesar de um começo um pouco maçante o restante fluiu!
Aqui cada personagem é importante, a irmã Greta, popular e malvada, e seus pais, ele sempre apoiando e ela escondendo segredos. Tiveram algumas coisas que achei problemáticas, mas como pode ter sido interpretação, não vou citar para não ter spoiler.
Nem sempre as coisas são como enxergamos, ainda mais em uma enredo com muitos segredos.
Leitura válida, diferente de tudo que eu já havia lido, pois a grande história está apoiada em um personagem ausente e muitos outros acontecimentos na presença de um outro personagem que não havia o conhecimento de sua presença.
Um romance sensível, sobre entender seus próprios sentimentos e os dos outros que a cercam, saber respeitar e refletir muito ao ver o amadurecimento acontecendo.